Os Acarás-bandeira são peixes nativos do nosso país, mais especificamente da bacia amazônica, a partir de onde foram adaptados para o segmento da ornamentação. Relatos citam que os primeiros peixes dessa espécie foram colocados em cativeiro em meados da década de 1930. Sendo um dos mais comercializados no mundo inteiro, o acará-bandeira chega a media, quando adulto, aproximadamente 12 centímetros de comprimento. Aos três meses de idade, alcança em torno de 3cm: com este tamanho já pode ser vendido para o mercado. Nessa espécie, fica muito difícil distinguirmos o dimorfismo sexual, mas uma regra clara é que as fêmeas têm o ovopositor largo e virado para trás, enquanto os machos têm o espermoderme fino e virado para frente. Alimentação O Acará-bandeira pode comer de tudo, pois é uma espécie essencialmente onívora. Assim, é importante fornecer algum tipo de alimento vivo para seus peixes, especialmente para estimular a reprodução. Para os adultos, são indicadas larvas de insetos, camarão fresco moído e pequenos crustáceos de água doce. Para os alevinos recém-nascidos, assim que começam a se movimentar, é possível fornecer também infusórios e náuplios de artêmia, que podem ser ofertados duas vezes ao dia até a segunda semana após a eclosão ter ocorrido. Em seguida, acrescente ração em pó específica para alevinos gradativamente, proporcional à retirada de alimentos vivos da refeição diária dos alevinos. A quantidade de ração deve ser calculada de acordo com o crescimento do peixe. Aquário Um aquário para reprodução do Acará-bandeira geralmente é de 60x40x40 cm, sem cascalho ou qualquer outro substrato. A espécie é bastante resistente com a qualidade da água, não sendo exigente com relação à dureza da água. Entretanto, ele é originário de rios com água “mole”. A temperatura deve estar entre 24°C e 28°C, mas de preferência manter em torno dos 26°C. O pH ideal da água deve ficar entre 6.8 a 7.0. Devem ser mantidos em cardume com cinco ou mais indivíduos, porém tudo depende do tamanho do aquário, como sempre. Reprodução Ao iniciarmos uma criação de Acará-bandeira, não podemos simplesmente comprar um acará macho e uma fêmea: precisaremos adquirir no mínimo 6 exemplares para formar casais, sendo o mais adequado quando o peixe atingir de seis a sete centímetros de comprimento em aquários grandes ou outros recipientes propícios. Criar um Acará-bandeira não é difícil. A parte mais demorada e que demanda mais atenção é a formação dos casais. Estes peixes são monogâmicos: isso significa que os pares escolhidos acabam se isolando do grupo, possibilitando sua identificação com facilidade. Casal de Acarás-bandeira Aos 12 meses de idade, o Acará-bandeira estará pronto para a reprodução. O peixe pode desovar de 100 a 600 ovos por acasalamento, e a quantidade de ovos liberados depende da idade e do tamanho do Acará. Porém, como em qualquer espécie que se queira reproduzir, um ponto importante é uma excelente nutrição dos reprodutores, que irá possibilitar uma boa desova. A desova pode ocorrer em folhas largas de plantas, troncos e outras superfícies lisas dentro da água, inclusive nas paredes do aquário. De acordo com a temperatura da água, em torno de 48 horas acontece a eclosão, a uma taxa de 70 a 80% do total de ovos liberados. Deve-se tomar cuidado quando acontece o nascimento das larvas, pois apesar dos pais serem protetores das crias, devido ao estresse consequente do acasalamento, os pais podem vir a comer as larvas. Por isso, alguns aquaristas colocam canos de PVC cortados ao meio no aquário. Após a desova, na maioria das vezes os ovos se grudam nestes canos, de onde podem ser retirados e transportados para outro aquário até a eclosão dos ovos. Tipos de Acará-bandeira Selvagem: possui a cor com tom prateado e listras verticais escuras. Após serem criados em cativeiro surgiram vários tipos, então foram selecionados e submetidos a cruzamentos entre eles, a partir de onde chegou-se à criação de várias cores novas, com nadadeiras mais longas e escamas diferentes. Acará-bandeira selvagem Ouro: tem gene recessivo que dilui a melanina do selvagem, tornando sua superfície dourada e as listras com tom dourado escuro. As variações são: ouro véu, ouro super véu, ouro escama de pérola, ouro escama de pérola véu e ouro escama de pérola super véu. Acará-bandeira ouro Fumaça: possui o corpo quase negro, mas deixa aparecer suas listras verticais, que também trazem um tom escurecido. As variações são: fumaça, fumaça véu e fumaça super véu. Acará-bandeira fumaça Marmorato: tem como característica principal um corpo predominantemente negro com manchas claras tipo mármore. As variações são: marmoratus, marmoratus véu, marmoratus escama de pérola, marmoratus escama de pérola véu, marmoratus super véu e marmoratus escama de pérola super véu. Acará-bandeira marmorato Palhaço: corpo com predomínio de cores claras associadas a manchas negras, ou seja, praticamente o contrário do Acará-bandeira marmorato. Algumas variações incluem uma região facial alaranjada. As variações são: palhaço, palhaço koi, palhaço siamês, palhaço véu, palhaço super véu, palhaço escama de véu, palhaço escama de pérola véu e palhaço escama de pérola super véu. Acará-bandeira palhaço Negro: tem o corpo totalmente negro, sem manchas claras. As variações são: negro, negro véu e negro super véu. Acará-bandeira negro Zebra: corpo cinza com listras escuras. Possui uma listra a mais que o tipo selvagem. Suas listras são bem marcadas, e suas nadadeiras são rendadas. Variações possíveis: zebra, zebra véu, zebra super véu, zebra negra, zebra negra véu, zebra negra super véu. Acará-bandeira zebra Albino: possui o corpo claro (ausência de melanina) com olhos vermelhos. O albinismo aparece em todas as variedades. As variações que ocorrem são: albino, albino véu, albino super véu, albino escama de pérola, albino escama de pérola véu e albino escama de pérola super véu. Acará-bandeira albino Siamês: apresenta o corpo cinza e sem listras. Sua cor vai escurecendo próximo às nadadeiras, tornando-as de cor negra. Seu opérculo é vermelho. As variações são: siamês, siamês véu, siamês super véu, siamês escama de pérola, siamês escama de pérola véu e siamês escama de pérola super véu. Siamês albino: corpo claro (ausência de melanina) com olhos vermelhos. As variações são: siamês albino, siamês albino véu, siamês albino super véu, siamês albino escama de pérola, siamês escama de pérola véu e siamês albino escama de pérola super véu Variações nas nadadeiras Nadadeiras normais: isto ocorre quando o Acará possui as nadadeiras com o comprimento do tamanho aproximado do corpo do peixe. Nadadeiras véu: é quando o peixe possui todas as nadadeiras alongadas bem maiores que o normal. Nadadeiras super véu: nesta variação ele possui todas as nadadeiras bem mais longas do que o véu, geralmente duas vezes maior que o normal e em alguns exemplares chega ao dobro do tamanho do corpo.
Leia mais no Peixes & Aquários: Peixe Acará-bandeira - http://peixeseaquarios.com.br/peixe-acara-bandeira/
Sou aluno do Ensino Fundamental II no Colégio Ômega. Fiz este Blog a pedido do meu professor de Empreendedorismo (Prof. Esp. Flávio dos Santos). Meu objetivo é ensinar as pessoas como cuidar bem de seus peixes. Pretendo fazer faculdade de Biologia Marinha.
quarta-feira, 25 de maio de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
O blog ira ser totalmente virado para o aquarismo
o blog ira ter um canal no yotube a partir do dia 04 de julho de 2016 nome do canal Aqua & Cia espero que gostem, e irei postar aqui no blog e no canal toda semana valeu.
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